Confiança – um ponto da nossa cultura
O que é confiança e porque é um ponto da nossa cultura.
con·fi·an·ça
Por mais que seja um conceito muito usado, a confiança foi banalizada em coisas pequenas. Acreditamos que confiança é muito mais do que lealdade ou crença de que algo ou alguém não falhará. Para nós, confiança é a base de todos os relacionamentos. Assim, é muito mais do que falar a verdade, é acreditar que o outro está dando seu melhor assim como você, independente da tarefa.
Para isso, é essencial que todos sejam extremamente responsáveis e transparentes. Isso porque, com menos desconfiança, existe mais flexibilidade para as pessoas. Porém, isso não exclui a necessidade de sempre dar seu melhor para algum objetivo e crer que os outros também estão. Com isso, surge a abertura de pedir e oferecer ajuda quando necessário. A confiança é muito poderosa, mas também frágil.
Confiança banalizada
No meio profissional, todos sabem que com confiança se chega mais longe. Mas mesmo assim, por mais que as empresas digam que acreditam na confiança como uma premissa da convivência, fazem o contrário. O comum é partirem do principio da desconfiança, que a pessoa está errada ou atrasada até que se prove o contrário.
Com essa desconfiança, há um custo enorme para o time e empresa não só no nível de relações pessoais mas nas entregas. Isso porque as pessoas não se unem para atingir um objetivo, elas, além de olharem para as tarefas, olham desconfiadas umas para as outras.
Para nós, presumimos que as pessoas fazem seu melhor até que se prove ao contrario. Isso nos ajuda a alcançar melhores resultados porque cada um está preocupado em concluir a sua própria tarefa e sabe que o outro também está dando seu melhor e disposto a ajudar. Com isso, cada um se torna mais responsável e da o seu melhor, essencial para o time obter alta performance.
Inspiração
Falando em responsabilidade, não tem conceito que descreva melhor essa associação com a confianca que “extreme ownership“. Assim, o representante desse ponto é o autor do livro “Extreme Ownership: How U.S. Navy SEALs Lead and Win” e ex militar americano Jocko Willink.
O conceito que ele e Leif Babin desenvolvem é um conjunto de atitudes. Esse sentimento do dono ao extremo é tomar para si a responsabilidade de todas as suas ações, obtendo sucesso ou não. Além disso, não da para ter sentimento de culpa ou ego, o objetivo é resolver os problemas e aprender com eles.
Jocko ainda comenta que confiança não diz respeito somente a habilidades técnicas. Por exemplo, no seu meio militar, confiança não é somente acreditar que seu companheiro é capaz de atacar ou defender quando necessário. Para ele, confiar nos companheiros é entender que se algo acontecer com você, eles cuidarão da sua família.